segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Lição 4 – A celebração da primeira Páscoa

Texto Áureo: 1 Co 5.7b

·        Introdução:
A páscoa é uma data comemorativa instituída por Deus para os israelitas celebrarem anoite em que Deus poupou os primogênitos hebreus da morte. A páscoa deve ser comemorada no mês de Abib, cujo significado são as “espigas verdes”.

       I.            A páscoa

1.     Para os egípcios:
Para os egípcios foi um juízo divino, o golpe final de Deus a sua nação e aos deuses ali cultuados. Para eles foi uma noite de horror e pranto, onde Deus não poupou nem o primogênito dos animais egípcios, no entanto uma noite inesquecível para os israelitas.

2.     Para Israel:
Significava a saída da opressão do Egito, a tão sonhada e esperada liberdade, a terra prometida. Uma promessa que figurava o sonho de inúmeras gerações que por 430 anos eram oprimidas, esta ocasião significava o amanhecer de uma nova vida. Enquanto havia choro nas casas egípcias, nas casas dos judeus havia alegria, jubilo e esperança.

3.     Para nós:
Como pecadores estávamos destinados a ira divina, éramos indignos e destituídos estávamos da glória, graça e comunhão do Pai. Mas Cristo nosso cordeiro pascal morreu em nosso lugar e o seu sangue nos redimiu dos nossos pecados. Passamos da morte para a vida com o nosso Senhor Jesus.

     II.            Os elementos da Páscoa

1.     O pão:
O pão da páscoa era asmo, ou seja, sem fermento. Isso nos traz a ideia de purificação e libertação dos ensinos do mundo. A vida também é simbolizada pelo pão, o pão na Santa Ceia é um memorial do sacrifício vicário de Jesus por nossos pecados e pela humanidade caída.

2.    
As ervas amargas:
Simbolizam os 430 anos de dor e angustia no cativeiro.

3.    
O cordeiro:
Um cordeiro sem defeito deveria ser morto e o sangue derramado nos umbrais das portas. O sangue nos umbrais era um sinal de obediência e de que ali residia uma família que pertencia ao povo de Deus. Hoje aquele que possui o sangue do cordeiro de Deus, possui um sinal de que faz parte da família de Deus e do seu povo.

  III.            Cristo, nossa páscoa

1.     Jesus, o pão da vida:
Os psicólogos afirmam que o ser humano sente um “vazio” na alma e que procura suprir esse “vazio”, dizem ainda que o ser humano empreende uma busca para encontrar algo que preencha esse “vazio”. Na verdade os psicólogos só afirmaram o que nós já sabíamos, o que esses profissionais da medicina da mente ainda não são capazes de admitir é que a solução para esse vazio é Jesus (Jo 6.35). só Jesus pode saciar a necessidade espiritual da humanidade e nós precisamos Dele diariamente.

2.    
O sangue de Cristo:
No Egito o cordeiro pascal substituía o primogênito e o sacrifício de Cristo substituiu a humanidade desviada de Deus. No Egito o sangue do cordeiro só protegeu os hebreus, mas o sangue de Cristo redimiu e resgatou toda a humanidade. O sangue do cordeiro de Deus que foi derramado em favor de muitos.

3.    
A Santa Ceia:
A Ceia é um memorial da morte do Senhor Jesus, por isso nós devemos ter reverencia no ato da Santa Ceia, pois estamos diante do memorial da paixão e morte de Cristo em nosso favor. Todo o sofrimento do Senhor Jesus foi por amor de nós.


·        Conclusão:
Deus queria que o seu povo nunca esquecesse tão grande livramento que foi sua libertação. A páscoa era para os israelitas descansarem e adorarem a Deus por tal milagre. Hoje Cristo é nossa páscoa, Ele é o verdadeiramente “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. (Jo 1.29).

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Lição 3 – As pragas divinas e as propostas ardilosas de Faraó

Texto áureo: Ef 6.11

·        Introdução: Deus tinha dito que se Faraó não deixasse o povo sair, Ele ia estender a sua mão e ferir o Egito. Os flagelos enviados sobre o Egito tinham o objetivo de: julgar o governo e o povo por seus atos; apressar a saída dos hebreus e mostrar a soberania de Deus sobre os deuses egípcios. A partir da praga das rãs faraó começa a fazer uma série de propostas a Moisés e Arão, nesta lição será abordado o ambiente, as circunstancias das pragas e as propostas de faraó.

       I.            As pragas enviadas e a primeira proposta de faraó

1.    
As pragas atingem o Egito:
Faraó era considerado um deus na terra e tinha o seu orgulho e ego num patamar que acompanhava a sua fama. Ao ver os sinais que Moisés e Arão fizeram em sua frente ele em seu orgulho recusou crer que era o Deus dos hebreus que realizasse aqueles sinais, então chamou seus sábios e encantadores (Êx 7.11). Sinais e maravilhas que os homens egípcios também poderiam reproduzir não iriam quebrantar o duro coração daquele que se considerava um deus na terra. E então vieram as pragas, e estas passaram a assolar o Egito, que era uma potencia mundial na época. Faraó passa a agir como um politico e procura fazer acordos, procura chegar a um “meio-termo” através de suas propostas ardilosas. A palavra ardilosa deriva de ardil e esta significa: meio hábil usado para enganar alguém (dic. Aurélio); de certa maneira faraó queria enganar Moisés e Arão para não sair perdendo da barganha que estava tentando fazer.

2.    
A primeira proposta:
Esta de cara mostra o ardil de faraó para com Moisés e Arão, pois estabelecia que o povo permanecesse no Egito. O ecumenismo parte da mesma ideia, a união do santo e do profano em um só. A proposta do faraó era que o povo servisse a Deus sem qualquer separação do mal. Deus requer santidade do seu povo, o pecado tem se proliferado disfarçado de muitas formas e por toda parte, mas a igreja, o povo de Deus precisa ser santo e perseverar no seu processo de santificação. Lv 20.26; Hb 12.14.

     II.            Faraó não desiste

1.     A segunda proposta:
É a persistência de faraó em não permitir que o povo fosse. Esta proposta mostra a realidade do crente mundano. Faraó deu a seguinte ordenança “que não vades longe” isso para que ele pudesse vigiar e cuidar os passos do povo, e a mesma ordenança hoje significa um rompimento parcial com o pecado e com o mundo. Significa uma vida cristã de aparências, sem um real, profundo e intimo relacionamento com o Senhor, uma vida cristã fundamentada na areia.

2.     A terceira praga:
Esta proposta atinge os chefes de família, sabemos que a família é a célula mãe da sociedade e da igreja. Uma família unida, forte e feliz é uma igreja unida, forte e feliz. A proposta de faraó iria trazer resultados extremamente maléficos ao povo de Deus: 

a) Famílias sem o governo paterno, sem proteção e direção;

b)
Maridos sem esposas e filhos sem os pais, a ruina do casamento;

c)
Miscigenação e perda da identidade dos hebreus como povo de Deus.

Essa proposta iria dividir o povo na sua unidade mais intima a família. E essa divisão que começaria no seio familiar ia se alastrar e destruir a identidade de Israel como povo de Deus.

  III.            A proposta final de faraó

1.    
A situação caótica do Egito:
As pragas devastaram o Egito que naquela época era uma potencia mundial, isso foi consequência da dureza de coração de faraó, resistindo ouvir a voz de Deus. o monarca egípcio escolheu resistir a Deus, mas quem pode resistir ao Senhor para nós fica o alerta, não resistir a voz de Deus e sim atende-la. Muitos já experimentaram e testemunharam os milagres de Deus e permanecem de corações duros. Cuidado, pois há um alto preço a se pagar por essa postura, veja o exemplo de faraó, perdeu tudo o que possuía, até mesmo o seu primogênito.

2.    
A quarta e ultima proposta

A situação caótica do Egito forçou faraó a deixar seu orgulho de lado e procurar Moisés para fazer sua ultima proposta. O monarca que era estimado como um deus na terra e que talvez tivesse menosprezado aquele hebreu que se apresentara diante dele tantas vezes como o porta-voz de Deus, agora esse mesmo monarca procurava esse mesmo hebreu para fazer uma ultima tentativa desesperada de negociação, visando salvar o pouco que restara em seu reino. Mas acontece que as ovelhas e as vacas eram animais cerimonialmente “limpos” e sem elas não haveria sacrifícios a Deus no deserto, não haveria adoração, portanto a proposta foi rejeitada mais uma vez.


·        Conclusão:
Faraó figurando o Diabo não desistiu, usou de ardis e traiçoeiras propostas para tentar destruir o povo de Deus, mas felizmente não obteve êxito. Nossa postura deve ser a mesma dos representantes do povo “Nem uma unha ficará” no Egito (Êx 10.26), como quem diz: “Nem um vestígio ficará; nem um fragmento permanecerá”. Nossa postura não deve ser diferente diante do nosso inimigo, porque o nosso inimigo também não mudou, permanece a lutar contra o povo de Deus usando de ardis e muitos outros meios, 1 Co 15.57.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Lição 2 – Um libertador para Israel

Texto áureo: Êx 3.14
·        Introdução: um líder cristão não é feito da noite para o dia. É preciso que sua liderança seja amadurecida pelo tempo. Moisés foi treinado pelo Senhor ao longo dos anos, em um processo lento e gradual. Moisés era manso e gago, mas Deus viu que ele seria obediente.
       I.            Moisés – sua chamada e seu preparo
1.     Deus chama o seu escolhido: Moisés estava pastoreando ovelhas quando Deus o chamou (essa é uma excelente atividade para preparar o futuro condutor do povo de Deus). Deus chama, separa, vocaciona e capacita para o santo ministério. O Senhor chama, mas cabe ao homem cuidar do seu preparo para ser útil a Deus.
2.     O preparo de Moisés: Moisés foi chamado e recebeu treinamento da parte de Deus, talvez Ele esteja te chamando para realizar uma obra. E o que vais responder? Moisés ficou 40 anos no Egito, frequentou as mais renomadas universidades e adquiriu o conhecimento que foi empregado com sabedoria e se tornou muito útil em sua missão de libertador.
3.     O objetivo da chamada divina: primeiro o propósito divino era a saída do povo do Egito e queria que Moisés liderasse o povo. Deus poderia sim pegar o povo com suas mãos e tirar do Egito, mas ele possui métodos que visam mais adiante, como diria o gaúcho Deus “não dá ponto sem nó”. Hoje em relação a muitas igrejas Êx 3.5 é o que Deus está dizendo para elas, tirar o mundanismo do meio dos crentes, tirar do viver e do agir. O Senhor de uma forma magnifica tirou o povo do Egito, mas não tirou o “Egito” de dentro deles, pois isso é um ato voluntário de cada um. E de igual importância, a promessa do v. 12 é algo que todo o líder cristão deve preservar, não somo nada em nós mesmo, somos criaturas e há um Criador todo poderoso e zeloso que cuida de nós.
     II.            As desculpas de Moisés e a sua volta para o Egito
1.     O receio de Moisés e suas desculpas: Moisés foi moldado e mudado pelo Senhor no período que esteve em Midiã (cerca de 40 anos), de maneira que o Moisés impulsivo e precipitado já não existia, pois tinha dado lugar ao Moisés pastor de ovelhas. Moisés não precisaria crer em seu potencial e habilidades e sim no Senhor que o chamara. Ao ser chamado por Deus Moisés apresentou algumas desculpas, e assim também é conosco em nossos dias, todavia nem as escusas de Moisés e nem as nossas são aceitas pelo Senhor, pois Ele é o dono da obra e capacita àqueles que Ele vocaciona. Se Deus está te chamando não perca tempo com desculpas e não temas, apenas confie no Senhor.
2.     Deus concede poderes a Moisés: Deus realiza sinais para encorajar Moisés e confirmar suas palavras, também concede que Moisés realizasse estes sinais. Os sinais foram uma maneira de Deus confirmar as suas palavras a seu servo, e da mesma forma Ele ainda faz sinais para nos mostrar seu poder e sua vontade.
3.     O retorno de Moisés: O líder precisa do apoio e da cooperação da sua família, caso não o tenha deve orar a Deus neste sentido. O líder também deve saber a hora de revelar seus projetos a sua família. Moisés não disse a troco de que ia ao Egito para o seu sogro, mas não partiu sem o consentimento de sua família, este é um bom exemplo a ser observado.
  III.            Moisés se apresenta a Faraó
1.     Moisés diante de faraó: Moisés e Arão se apresentaram a faraó e lhe comunicaram a vontade de Deus para o povo hebreu. Faraó recusou de imediato e ainda aumenta a carga de trabalho do povo. Moisés obedecera a Deus com fidelidade e mesmo assim ele e o seu povo sofreram. Eis o aprendizado para nós, o fato de estarmos em obediência ao Senhor não significa que não irão surgir dificuldades, problemas e aflições, estejamos preparados.
2.     A queixa dos israelitas: A atitude dos israelitas foi a mais previsível possível, colocaram a culpa da nova e mais pesada carga de trabalho em Moisés e Arão. O povo imaginou que a saída do Egito seria imediata, mas este não era o plano do Altíssimo. Com a piora da situação Moisés começa a indagar o Senhor, e da mesma forma é com a gente, quando estamos em obediência a Deus e as lutas se levantam nós não entendemos, mas ainda assim não podemos esquecer que Deus está no controle de tudo.
3.     Deus promete livrar o seu povo: A saída do povo do Egito seria algo sobrenatural e de fato o foi. Deus agora ia redimir, adotar e introduzir na Terra Prometida o povo de Israel. A saída do Egito foi uma oportunidade para que hebreus e egípcios tiveram de ver o poder de Deus.

·        Conclusão: Aprendemos que Deus preparou Moisés para que este realizasse sua missão de libertar o povo. Deus ainda prepara homens assim como fez com Moisés, basta você estar disposto a ser usado por Deus. se você está, não perca tempo com justificativas e diga “sim” ao chamado de Deus.

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Lição 1 – O livro de Êxodo e o cativeiro de Israel no Egito


Texto áureo: Gn 50.25
·        Introdução: Neste trimestre vamos estudar o livro de Êxodo, e nesta lição será focada a aflição do povo durante os 430 anos que permaneceu no Egito. O povo foi oprimido, mas o Senhor havia feito promessas aquele povo, e Ele nunca esquece as suas promessas. Diante da opressão de Faraó os israelitas clamaram a Deus e Ele ouviu sua aflição e proveu um libertador. Êxodo é o livro da redenção efetuada pelo Senhor.
       I.            O livro de Êxodo
1.     Seu propósito: O vocábulo êxodo significa saída. Êxodo foi escrito por Moisés e foi escrito para registrar de forma permanente os atos históricos e redentores de Deus, e o desenvolvimento de Israel como nação.
2.     A escravidão: o livro foi escrito entre 1450-1410 a. C. e relata aflição do povo nas mãos de Faraó. De nenhuma outra forma os hebreus poderiam escapar dessa escravidão se não pelo resgate do Senhor. E aqui vemos uma semelhança entre eles e nós, porque assim como eles, nós não conseguiríamos escapar da escravidão do pecado se não fosse o poder do Pai celeste.
3.     Clamor por libertação: o povo hebreu sofrendo opressão dos egípcios clamou ao Senhor em grande angustia, e Deus ouviu o seu gemido. Em nossos dias não é diferente, o Senhor ouve as nossas suplicas e está atento as nossas dores.
     II.            O nascimento de Moisés
1.     Os israelitas no Egito: O povo de Deus foi agraciado com algumas bênçãos, e estas mesmas bênçãos Deus têm para nós, a sua igreja nos dias de hoje.
a) Frutificaram, aumentaram muito, multiplicaram-seEsse crescimento é o que nós almejamos para nossas igrejas e Escolas Dominicais, crescimento quantitativo e qualitativo.
b)
Fortalecidos fortementeEspiritualmente fortalecidos pela nossa fonte suprema e abundante de poder, o Espirito Santo.
c) A terra se encheu deles A igreja precisa se encher e se espalhar em todo o mundo.
2.     Um bebe é salvo da morte: Faraó passa a temer o crescimento dos hebreus, ordena as parteiras que matem os meninos hebreus, todavia, as parteiras eram tementes ao Senhor e desobedeceram a Faraó. O rei do Egito agora ordena que todos os meninos hebreus sejam lançados no Nilo. Tal crueldade se repete na atualidade através do aborto, necessitamos de pais verdadeiramente cristãos que velem pela vida de seus filhos. O bebe Moisés foi salvo porque seus pais eram tementes a Deus. Em um ato de fé os pais de Moisés desafiaram as ordens de Faraó e esconderam o menino em casa.
3.     A mãe de Moisés: Joquebede é um exemplo, pois utilizou cada minuto que passou ao lado de seu filho para ensiná-lo e instrui-lo no caminho correto, o caminho de Deus (Pv 22.6).
4.     A filha de Faraó: De uma maneira divinal a filha de faraó adotou o menino hebreu, indo contra as ordens de seu pai. E Deus fez a obra completa, porque Joquebede foi quem criou Moisés por determinado tempo. E nisso sabemos o bom trabalho que Joquebede fez como mãe. É do nosso conhecimento que há uma recompensa aos pais piedosos e obedientes, que Joquebede nos influencie a perseverar em ensinar, educar e conduzir os filhos no caminho da palavra de Deus (Pv 22.6).
  III.            O zelo precipitado de Moisés e sua fuga
1.     Moisés é levado ao palácio: Já foi dito que Moisés foi criado pela mãe e depois voltou ao palácio para se tornar neto de Faraó. Tudo o que aconteceu com Moisés estava no plano do Senhor, e é da mesma forma na nossa vida. O Senhor tem um plano para nossa vida e por isso não devemos desanimar.
2.     O preparo de Moisés: Moisés como neto de Faraó, frequentou as mais renomadas universidades egípcias, inclusive a de Om. Nesse tempo o Egito era uma potencia mundial. No ensino superior egípcio constavam administração, arquitetura, matemática, astronomia, engenharia, etc. esse conhecimento foi muito útil a Moisés em sua missão posterior, como libertador de Israel. Hoje não é diferente, Deus pode utilizar nossas habilidades adquiridas em beneficio da sua obra.
3.     A fuga de Moisés: Moisés tinha consciência de que era hebreu e não egípcio. Cometeu um crime para ajudar outro hebreu, mas a libertação não viria pela força do braço humano. Moisés e todo o povo deviam ver e saber que foi Deus que os libertara. E a nós, quem nos libertou da escravidão do pecado? Deus. Moisés fugiu para Midiã onde se casou com uma das filhas de Jetro, ele foi para um lugar desconhecido, tornou-se estrangeiro, mas tudo estava no plano de Deus. Talvez você tenha que ir para um lugar distante, para o anonimato, mas não tema, pois pode fazer parte do seu treinamento e Deus é contigo.
Conclusão: Nesta lição vemos que Deus tem um plano definido para cada um de nós, e é nosso dever obedecer a Deus, mesmo com as nossas imperfeições. E só conseguimos fazer isso pela poderosa presença do Espirito Santo.
 

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Lição 13 – Tema a Deus em todo o tempo

Texto Áureo: Este é o fim do discurso; tudo já foi ouvido: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é todo o dever do homem.” Ec 12.13

Leitura Bíblica em Classe=> Ec 12.1-8
1 Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos em que dirás: Não tenho prazer neles;

2 antes que se escureçam o sol e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva;

3 no dia em que tremerem os guardas da casa, e se curvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas,

4 e as portas da rua se fecharem; quando for baixo o ruído da moedura, e nos levantarmos à voz das aves, e todas as filhas da música ficarem abatidas;

5 como também quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho; e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e falhar o desejo; porque o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadores andarão rodeando pela praça;

6 antes que se rompa a cadeia de prata, ou se quebre o copo de ouro, ou se despedace o cântaro junto à fonte, ou se desfaça a roda junto à cisterna,

7 e o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu.

8 Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.”
·        Introdução: Salomão conclui seu ensino fazendo vários contrapontos sobre os distintos momentos da vida. Faz uma reflexão de trás para frente, ao falar da juventude faz uma analise realista velhice e outros exemplos citados na lição.
                               I.            Uma verdade que não pode ser esquecida
1.     Somos criaturas: Salomão, através da expressão ”lembra-te do te criador” quer nos trazer a memória que somos criatura e que há um Criador. E isso deve ficar fixo em nossa mente.
2.     Há um Criador: costumo dizer que o homem tem uma visão engrandecida de si mesmo, e a lição nos ensina que somo criaturas modeladas por Deus. Somos temporais e Deus eterno, o Senhor é o Criador e a Ele devemos nossa existência, portanto a partir dessa compreensão podemos encarar a vida com mais humildade e prudência.
                             II.            Os dois grandes momentos da vida
1.     A juventude: Discorrendo sobre a juventude, que é o estágio da vida onde estamos no auge do vigor, o Pregador faz uso de várias metáforas para mostrar a fragilidade e a finitude humana. O pregador através de suas figuras de linguagem demostra que na mocidade as pessoas não se preocupam com lembranças, conforme a lição.
2.     A velhice: Em Eclesiastes a velhice aparece como o ultimo estágio da existência, a partir dessa visão o pregador passa a fazer contrastes entre os dois estágios. De forma metafórica mostra que juventude e velhice são bem diferentes e como a velhice expõem a nossa fragilidade, e que somos  sujeitos a quebrar a qualquer momento.
                          III.            As diferentes dimensões da existência humana
1.     Corporal: Aqui é reforçada a questão da finitude humana e nos é explicada que nossas vivencias, experiências, sentimentos e fatos experimentados nessa vida só são possíveis por meio de nossa dimensão corporal.
2.     Espiritual: O capitulo 12 de Eclesiastes é um contraste entre o temporal e o eterno, e bem sabemos que o homem possui uma dimensão espiritual (Ec 12.7b) onde “espirito” é a parte imaterial do homem. Mas o que é importante frisar é que devemos cuidar do espiritual da mesma maneira que cuidamos o material; possuímos duas dimensões todavia estas não são independentes entre si.
                          IV.            Prestando contas de tudo
1.     Guardando o mandamento: Nos é dito aqui a necessidade de ter uma vida com regras e de guardarmos a Palavra de Deus no nosso coração.
2.     Aguardando o julgamento: Nas ultimas palavras do livro, há uma séria advertência sobre o julgamento que todos nós iremos enfrentar. Nossas obras, ações e intenções serão avaliadas por Deus, pois para Ele os valores nunca mudam. Chegará o dia de prestação de contas de todos os homens e isso não é para intimidação e sim para que vivamos com responsabilidade diante de Deus e da sociedade.

·        Conclusão: A vida é um constante contraste, é efêmera e fugaz, por isso devdemos procurar vivê-la da melhor forma possível. Enfim, tema a Deus em todo o tempo. Só assim seremos felizes.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Lição 12 – Lança teu Pão Sobre as Águas

Texto Áureo: Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.” Ec 11.1

Leitura Bíblica em Classe => Ec 11.1-10
1 Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.

2 Reparte com sete, e ainda até com oito; porque não sabes que mal haverá sobre a terra.

3 Estando as nuvens cheias de chuva, derramam-na sobre a terra. Caindo a árvore para o sul, ou para o norte, no lugar em que a árvore cair, ali ficará.

4 Quem observa o vento, não semeará, e o que atenta para as nuvens não segará.

5 Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da que está grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.

6 Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retenhas a tua mão; pois tu não sabes qual das duas prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão, igualmente boas.

7 Doce é a luz, e agradável é aos olhos ver o sol.

8 Se, pois, o homem viver muitos anos, regozije-se em todos eles; contudo lembre-se dos dias das trevas, porque hão de ser muitos. Tudo quanto sucede é vaidade.

9 Alegra-te, mancebo, na tua mocidade, e anime-te o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas Deus te trará a juízo.

10 Afasta, pois, do teu coração o desgosto, remove da tua carne o mal; porque a mocidade e a aurora da vida são vaidade.”

·        Introdução: Anteriormente estudamos a total imprevisibilidade da vida, vimos que ela tem seus altos e baixos e que por vezes não tem explicação e nem lógica. Nesta lição, entretanto, abordaremos a postura que o pregador tomou diante de Deus, em relação às questões da vida. Aqui o Senhor nosso Deus estará como o centro da nossa vida.
       I.            Vivendo com um Propósito
1.     Tomando uma atitude: Nesta lição muito falaremos sobre ação e tomada de atitude, bem como de decisão. Podemos dizer que Salomão nos ensina a tomar atitudes que glorifiquem a Deus, que o deixe orgulhoso como nosso Pai. Salomão está nos chamando a nos movimentar para Deus.
2.     Evitando a Passividade: Como já foi mencionado antes, esta lição é um profundo chamado a ação. Aqui nos é confrontada nossa postura contemplativa diante das misérias e dificuldades alheias. É necessário fazer o bem, fazer algo pelo próximo.
     II.            Vivendo com Dinamismo
1.     A imobilidade da arvore caída (vivendo do passado): Aqui voltamos a temática tão corriqueira em Eclesiastes a imprevisibilidade da vida. Nossa vida é um turbilhão e tem seus momentos ruins, então o que fazer? Olhar para o passado certamente que não, tenhamos em nossa mente que jamais vamos poder mudar o que já foi feito, temos de enfrentar o futuro que nos aguarda com fé e coragem. Somente assim vamos nos libertar das experiências passadas.
2.     O Movimento do Vento e das nuvens (vivendo o presente): Mais uma vez somos chamados a fazer nossas escolhas, deixar nossa zona de conforto, parar de nos queixar e tomar uma decisão firme e sábia. Temos que nos convencer da necessidade de abandonar a passividade e a inércia, não podemos assistir nossa existência passar sem realizar nada de concreto.
  III.            Vivendo com fé e esperança
1.     Plantando a semente: Plantar é uma ação, logo não podemos estar inertes (em repouso). Aqui através da metáfora o pregador transmite a ideia de semear a vida, plantar a semente. É na existência que geralmente colhemos aquilo que plantamos. A metáfora também pode ser entendida como uma trajetória de trabalho árduo e difícil, pois a vida é dura, seca e arenosa.
2.     Germinando a semente: Germinar a semente não nos compete, primeira coisa que devemos nos lembrar após semear. Mas ainda que nós não façamos a semente germinar é urgente que perseveremos em nossa parte que é semear, aguardando com fé e esperança que a semente vá germinar. Como agricultores do Reino de Deus façamos a nossa parte para com essa sociedade em decadência, lancemos a genuína semente da Palavra de Deus no coração de toda a criatura humana. E o Espirito Santo se encarregará de fazer a parte dele.
  IV.            Vivendo com Responsabilidade
1.     Fazendo escolhas responsáveis: Aqui é uma exortação direta aos jovens que são convidados a aproveitar a vida, mas de forma a orgulhas o Pai celeste, se portando como pessoas responsáveis e tementes a Deus.
2.     Assumindo as consequências: “Toda ação gera uma reação” esta máxima é proveniente da física eu acho, o fato é que ela se aplica muito bem ao que é dito na lição. Podemos adaptar esse texto para “Toda ação gera uma consequência” por isso devemos viver de forma responsável e santa. Também nos é esclarecido que viver com intensidade não é agir desregradamente, mas glorificar a Deus. os jovens são convidados a viver com intensidade, no sentido de honrar a Deus, são convocados a glorificar a Deus com o seu testemunho, pois de tudo Deus nos pedirá conta.

·        Conclusão: esta lição foi um intenso e incansável convite à ação, uma resposta a nossa rotina, nossa zona de conforto, nossa inércia, nossa passividade e nossa postura contemplativa. É um convite a mergulharmos na fé e agir de acordo com a vontade de Deus, não temendo as dificuldades que virão. Vamos deixar nosso Deus orgulhoso com nossa atitude, então glorifiquemos ao Senhor com a nossa existência.

Lição 11 – A Ilusória Prosperidade dos Ímpios

Texto Áureo: Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao mau, ao puro e ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.” Ec 9.2

Leitura Bíblica em Classe:
1 Deveras a tudo isto apliquei o meu coração, para claramente entender tudo isto: que os justos, e os sábios, e as suas obras, estão nas mãos de Deus; se é amor ou se é ódio, não o sabe o homem; tudo passa perante a sua face.

2 Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao mau, ao puro e ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.

3 Este é o mal que há em tudo quanto se faz debaixo do sol: que a todos sucede o mesmo. Também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade; há desvarios no seu coração durante a sua vida, e depois se vão aos mortos.

4 Ora, para aquele que está na companhia dos vivos há esperança; porque melhor é o cão vivo do que o leão morto.

5 Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento.

6 Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.”
Ec 9.1-6

·        Introdução: O tema da aparente prosperidade dos ímpios é comum no Eclesiastes e o próprio Davi já versou sobre esta temática. Salomão observa que nesta vida os injustos parecem levar vantagem sobre os justos, porém quando nivelados por Deus constata-se que ambos terão o mesmo fim, isto é, a morte. Mas ainda é preferível ser sábio a agir como um tolo, pois seremos medidos pelos padrões de Deus, não pelas circunstancias da vida.
              I.            Os Paradoxos da Vida
1.     Os Justos Sofrem Injustiça: Os perversos parecem sempre estar prósperos e seguros e os justos sempre sofrendo, como parte de sua rotina cotidiana. Mas é preciso lembrar que esses sofrimentos, esses revezes fazem parte do nosso aperfeiçoamento espiritual, fazem parte do nosso processo de santificação e de moldagem. Estar passando por dificuldades não significa que nossa fé está fraca ou que nos encontramos em pecado, mas que estamos sendo moldados como vasos nas mãos de Deus, estamos sendo aperfeiçoados para vermos a Deus como Ele é.
2.     Os maus prosperam: 1º A espiritualidade de uma pessoa não pode ser medida pelo que ela possui; 2º A régua da eternidade nos medirá tomando como critério a fidelidade a Deus; 3º A prosperidade bíblica vem como resultado de um relacionamento sadio com Deus e independe de alguém ter posses ou não. Em síntese ser prospero não é “ter”, mas “ser”. Ser amigo de Deus, ser salvo isso sim é ser prospero.
           II.            A Realidade do Presente e a Incerteza do Futuro
1.     A Realidade da Morte: “Esta é a tua porção debaixo do sol” É no cotidiano que expressamos nossa existência e percebemos nossa finitude, percebemos que somos efêmeros. Sob o sol constatamos a verdade implacável da morte, tanto para quem ser a Cristo quanto para quem não o serve! A sentença já foi dada, é a mesma para todos e essa realidade da morte torna o futuro incerto. Todavia em Cristo nós temos a vida eterna, essa é a nossa fé, nossa esperança e o nosso futuro.
2.     A Certeza da Vida Eterna: Eclesiastes é um livro puramente existencial. Sua temática preenche apenas as coisas “debaixo do sol”, ou seja, desta vida. No Eclesiastes, quem está do lado de lá da eternidade não participa do lado de cá da existência. Desta forma “os mortos não sabem coisa nenhuma” (Ec. 9.5). Isto porque eles pertencem à outra dimensão onde nem mesmo o sol é necessário.
         III.            A Imprevisibilidade da Vida
1.     As Circunstancias da Vida: Catástrofes naturais e vicissitudes sociais ocorrem em lugares habitados quer por ímpios quer por crentes piedosos. Todos nós estamos sujeitos aos infortúnios da vida. Afinal de contas o mundo está em decadência, mas lembremo-nos de que em todas as circunstancias Deus se faz presente.
2.     Aproveitando a Vida: Cientes de que teremos dissabores na vida, o que fazer a respeito? Mergulhar no pessimismo ou nos tornar indiferentes aos problemas? Salomão sabia que esta vida não era fácil e nem justa, ele não negou esse fato e também não fugiu dessa realidade. Ao contrário o Pregador s incentiva a viver e desfrutar daquilo que nos foi dado como porção. Em Cristo somos chamados a viver a verdadeira vida, conscientes de sua finitude terrena, mas esperançosos quanto sua eternidade celeste.
        IV.            Vivendo por um Ideal
1.     A Morte dos Ideais: Nossa sociedade tem perdido os seus ideais, uma das marcas dos dias atuais é a relativização do absoluto, onde cada individuo vai buscar uma verdade para si. O resultado é o que vemos hoje, pessoas individualistas apenas preocupadas consigo mesmas e desinteressadas pelo próximo.
2.     Vivendo por um Ideal: Todos sabemos que as boas ações nem sempre são reconhecidas, todavia devemos ter um ideal que esteja alicerçado em Deus. Em nossa sociedade atual relativista e vazia de idealismo, não há garantias de reconhecimento por sermos honestos, justos e retos, nada nessa sociedade garanti que seremos reconhecidos por vivermos os valores morais e espirituais bíblicos. Porém existem ideais dignos de serem preservados e defendidos.

·        Conclusão: A “vida debaixo do sol” mostra-se como ela realmente é. Cheia de obstáculos e paradoxos, mas a vida precisa ser vivida. Para evitarmos as armadilhas do pessimismo e do indiferentismo, devemos viver a vida a partir da perspectiva da eternidade. Assim perceberemos que existem ideais dignos pelos quais devemos lutar. E de forma alguma podemos nos esquecer de viver a nossa vida de maneira a glorificar a Deus.