segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Lição 4 – A celebração da primeira Páscoa

Texto Áureo: 1 Co 5.7b

·        Introdução:
A páscoa é uma data comemorativa instituída por Deus para os israelitas celebrarem anoite em que Deus poupou os primogênitos hebreus da morte. A páscoa deve ser comemorada no mês de Abib, cujo significado são as “espigas verdes”.

       I.            A páscoa

1.     Para os egípcios:
Para os egípcios foi um juízo divino, o golpe final de Deus a sua nação e aos deuses ali cultuados. Para eles foi uma noite de horror e pranto, onde Deus não poupou nem o primogênito dos animais egípcios, no entanto uma noite inesquecível para os israelitas.

2.     Para Israel:
Significava a saída da opressão do Egito, a tão sonhada e esperada liberdade, a terra prometida. Uma promessa que figurava o sonho de inúmeras gerações que por 430 anos eram oprimidas, esta ocasião significava o amanhecer de uma nova vida. Enquanto havia choro nas casas egípcias, nas casas dos judeus havia alegria, jubilo e esperança.

3.     Para nós:
Como pecadores estávamos destinados a ira divina, éramos indignos e destituídos estávamos da glória, graça e comunhão do Pai. Mas Cristo nosso cordeiro pascal morreu em nosso lugar e o seu sangue nos redimiu dos nossos pecados. Passamos da morte para a vida com o nosso Senhor Jesus.

     II.            Os elementos da Páscoa

1.     O pão:
O pão da páscoa era asmo, ou seja, sem fermento. Isso nos traz a ideia de purificação e libertação dos ensinos do mundo. A vida também é simbolizada pelo pão, o pão na Santa Ceia é um memorial do sacrifício vicário de Jesus por nossos pecados e pela humanidade caída.

2.    
As ervas amargas:
Simbolizam os 430 anos de dor e angustia no cativeiro.

3.    
O cordeiro:
Um cordeiro sem defeito deveria ser morto e o sangue derramado nos umbrais das portas. O sangue nos umbrais era um sinal de obediência e de que ali residia uma família que pertencia ao povo de Deus. Hoje aquele que possui o sangue do cordeiro de Deus, possui um sinal de que faz parte da família de Deus e do seu povo.

  III.            Cristo, nossa páscoa

1.     Jesus, o pão da vida:
Os psicólogos afirmam que o ser humano sente um “vazio” na alma e que procura suprir esse “vazio”, dizem ainda que o ser humano empreende uma busca para encontrar algo que preencha esse “vazio”. Na verdade os psicólogos só afirmaram o que nós já sabíamos, o que esses profissionais da medicina da mente ainda não são capazes de admitir é que a solução para esse vazio é Jesus (Jo 6.35). só Jesus pode saciar a necessidade espiritual da humanidade e nós precisamos Dele diariamente.

2.    
O sangue de Cristo:
No Egito o cordeiro pascal substituía o primogênito e o sacrifício de Cristo substituiu a humanidade desviada de Deus. No Egito o sangue do cordeiro só protegeu os hebreus, mas o sangue de Cristo redimiu e resgatou toda a humanidade. O sangue do cordeiro de Deus que foi derramado em favor de muitos.

3.    
A Santa Ceia:
A Ceia é um memorial da morte do Senhor Jesus, por isso nós devemos ter reverencia no ato da Santa Ceia, pois estamos diante do memorial da paixão e morte de Cristo em nosso favor. Todo o sofrimento do Senhor Jesus foi por amor de nós.


·        Conclusão:
Deus queria que o seu povo nunca esquecesse tão grande livramento que foi sua libertação. A páscoa era para os israelitas descansarem e adorarem a Deus por tal milagre. Hoje Cristo é nossa páscoa, Ele é o verdadeiramente “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. (Jo 1.29).

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Lição 3 – As pragas divinas e as propostas ardilosas de Faraó

Texto áureo: Ef 6.11

·        Introdução: Deus tinha dito que se Faraó não deixasse o povo sair, Ele ia estender a sua mão e ferir o Egito. Os flagelos enviados sobre o Egito tinham o objetivo de: julgar o governo e o povo por seus atos; apressar a saída dos hebreus e mostrar a soberania de Deus sobre os deuses egípcios. A partir da praga das rãs faraó começa a fazer uma série de propostas a Moisés e Arão, nesta lição será abordado o ambiente, as circunstancias das pragas e as propostas de faraó.

       I.            As pragas enviadas e a primeira proposta de faraó

1.    
As pragas atingem o Egito:
Faraó era considerado um deus na terra e tinha o seu orgulho e ego num patamar que acompanhava a sua fama. Ao ver os sinais que Moisés e Arão fizeram em sua frente ele em seu orgulho recusou crer que era o Deus dos hebreus que realizasse aqueles sinais, então chamou seus sábios e encantadores (Êx 7.11). Sinais e maravilhas que os homens egípcios também poderiam reproduzir não iriam quebrantar o duro coração daquele que se considerava um deus na terra. E então vieram as pragas, e estas passaram a assolar o Egito, que era uma potencia mundial na época. Faraó passa a agir como um politico e procura fazer acordos, procura chegar a um “meio-termo” através de suas propostas ardilosas. A palavra ardilosa deriva de ardil e esta significa: meio hábil usado para enganar alguém (dic. Aurélio); de certa maneira faraó queria enganar Moisés e Arão para não sair perdendo da barganha que estava tentando fazer.

2.    
A primeira proposta:
Esta de cara mostra o ardil de faraó para com Moisés e Arão, pois estabelecia que o povo permanecesse no Egito. O ecumenismo parte da mesma ideia, a união do santo e do profano em um só. A proposta do faraó era que o povo servisse a Deus sem qualquer separação do mal. Deus requer santidade do seu povo, o pecado tem se proliferado disfarçado de muitas formas e por toda parte, mas a igreja, o povo de Deus precisa ser santo e perseverar no seu processo de santificação. Lv 20.26; Hb 12.14.

     II.            Faraó não desiste

1.     A segunda proposta:
É a persistência de faraó em não permitir que o povo fosse. Esta proposta mostra a realidade do crente mundano. Faraó deu a seguinte ordenança “que não vades longe” isso para que ele pudesse vigiar e cuidar os passos do povo, e a mesma ordenança hoje significa um rompimento parcial com o pecado e com o mundo. Significa uma vida cristã de aparências, sem um real, profundo e intimo relacionamento com o Senhor, uma vida cristã fundamentada na areia.

2.     A terceira praga:
Esta proposta atinge os chefes de família, sabemos que a família é a célula mãe da sociedade e da igreja. Uma família unida, forte e feliz é uma igreja unida, forte e feliz. A proposta de faraó iria trazer resultados extremamente maléficos ao povo de Deus: 

a) Famílias sem o governo paterno, sem proteção e direção;

b)
Maridos sem esposas e filhos sem os pais, a ruina do casamento;

c)
Miscigenação e perda da identidade dos hebreus como povo de Deus.

Essa proposta iria dividir o povo na sua unidade mais intima a família. E essa divisão que começaria no seio familiar ia se alastrar e destruir a identidade de Israel como povo de Deus.

  III.            A proposta final de faraó

1.    
A situação caótica do Egito:
As pragas devastaram o Egito que naquela época era uma potencia mundial, isso foi consequência da dureza de coração de faraó, resistindo ouvir a voz de Deus. o monarca egípcio escolheu resistir a Deus, mas quem pode resistir ao Senhor para nós fica o alerta, não resistir a voz de Deus e sim atende-la. Muitos já experimentaram e testemunharam os milagres de Deus e permanecem de corações duros. Cuidado, pois há um alto preço a se pagar por essa postura, veja o exemplo de faraó, perdeu tudo o que possuía, até mesmo o seu primogênito.

2.    
A quarta e ultima proposta

A situação caótica do Egito forçou faraó a deixar seu orgulho de lado e procurar Moisés para fazer sua ultima proposta. O monarca que era estimado como um deus na terra e que talvez tivesse menosprezado aquele hebreu que se apresentara diante dele tantas vezes como o porta-voz de Deus, agora esse mesmo monarca procurava esse mesmo hebreu para fazer uma ultima tentativa desesperada de negociação, visando salvar o pouco que restara em seu reino. Mas acontece que as ovelhas e as vacas eram animais cerimonialmente “limpos” e sem elas não haveria sacrifícios a Deus no deserto, não haveria adoração, portanto a proposta foi rejeitada mais uma vez.


·        Conclusão:
Faraó figurando o Diabo não desistiu, usou de ardis e traiçoeiras propostas para tentar destruir o povo de Deus, mas felizmente não obteve êxito. Nossa postura deve ser a mesma dos representantes do povo “Nem uma unha ficará” no Egito (Êx 10.26), como quem diz: “Nem um vestígio ficará; nem um fragmento permanecerá”. Nossa postura não deve ser diferente diante do nosso inimigo, porque o nosso inimigo também não mudou, permanece a lutar contra o povo de Deus usando de ardis e muitos outros meios, 1 Co 15.57.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Lição 2 – Um libertador para Israel

Texto áureo: Êx 3.14
·        Introdução: um líder cristão não é feito da noite para o dia. É preciso que sua liderança seja amadurecida pelo tempo. Moisés foi treinado pelo Senhor ao longo dos anos, em um processo lento e gradual. Moisés era manso e gago, mas Deus viu que ele seria obediente.
       I.            Moisés – sua chamada e seu preparo
1.     Deus chama o seu escolhido: Moisés estava pastoreando ovelhas quando Deus o chamou (essa é uma excelente atividade para preparar o futuro condutor do povo de Deus). Deus chama, separa, vocaciona e capacita para o santo ministério. O Senhor chama, mas cabe ao homem cuidar do seu preparo para ser útil a Deus.
2.     O preparo de Moisés: Moisés foi chamado e recebeu treinamento da parte de Deus, talvez Ele esteja te chamando para realizar uma obra. E o que vais responder? Moisés ficou 40 anos no Egito, frequentou as mais renomadas universidades e adquiriu o conhecimento que foi empregado com sabedoria e se tornou muito útil em sua missão de libertador.
3.     O objetivo da chamada divina: primeiro o propósito divino era a saída do povo do Egito e queria que Moisés liderasse o povo. Deus poderia sim pegar o povo com suas mãos e tirar do Egito, mas ele possui métodos que visam mais adiante, como diria o gaúcho Deus “não dá ponto sem nó”. Hoje em relação a muitas igrejas Êx 3.5 é o que Deus está dizendo para elas, tirar o mundanismo do meio dos crentes, tirar do viver e do agir. O Senhor de uma forma magnifica tirou o povo do Egito, mas não tirou o “Egito” de dentro deles, pois isso é um ato voluntário de cada um. E de igual importância, a promessa do v. 12 é algo que todo o líder cristão deve preservar, não somo nada em nós mesmo, somos criaturas e há um Criador todo poderoso e zeloso que cuida de nós.
     II.            As desculpas de Moisés e a sua volta para o Egito
1.     O receio de Moisés e suas desculpas: Moisés foi moldado e mudado pelo Senhor no período que esteve em Midiã (cerca de 40 anos), de maneira que o Moisés impulsivo e precipitado já não existia, pois tinha dado lugar ao Moisés pastor de ovelhas. Moisés não precisaria crer em seu potencial e habilidades e sim no Senhor que o chamara. Ao ser chamado por Deus Moisés apresentou algumas desculpas, e assim também é conosco em nossos dias, todavia nem as escusas de Moisés e nem as nossas são aceitas pelo Senhor, pois Ele é o dono da obra e capacita àqueles que Ele vocaciona. Se Deus está te chamando não perca tempo com desculpas e não temas, apenas confie no Senhor.
2.     Deus concede poderes a Moisés: Deus realiza sinais para encorajar Moisés e confirmar suas palavras, também concede que Moisés realizasse estes sinais. Os sinais foram uma maneira de Deus confirmar as suas palavras a seu servo, e da mesma forma Ele ainda faz sinais para nos mostrar seu poder e sua vontade.
3.     O retorno de Moisés: O líder precisa do apoio e da cooperação da sua família, caso não o tenha deve orar a Deus neste sentido. O líder também deve saber a hora de revelar seus projetos a sua família. Moisés não disse a troco de que ia ao Egito para o seu sogro, mas não partiu sem o consentimento de sua família, este é um bom exemplo a ser observado.
  III.            Moisés se apresenta a Faraó
1.     Moisés diante de faraó: Moisés e Arão se apresentaram a faraó e lhe comunicaram a vontade de Deus para o povo hebreu. Faraó recusou de imediato e ainda aumenta a carga de trabalho do povo. Moisés obedecera a Deus com fidelidade e mesmo assim ele e o seu povo sofreram. Eis o aprendizado para nós, o fato de estarmos em obediência ao Senhor não significa que não irão surgir dificuldades, problemas e aflições, estejamos preparados.
2.     A queixa dos israelitas: A atitude dos israelitas foi a mais previsível possível, colocaram a culpa da nova e mais pesada carga de trabalho em Moisés e Arão. O povo imaginou que a saída do Egito seria imediata, mas este não era o plano do Altíssimo. Com a piora da situação Moisés começa a indagar o Senhor, e da mesma forma é com a gente, quando estamos em obediência a Deus e as lutas se levantam nós não entendemos, mas ainda assim não podemos esquecer que Deus está no controle de tudo.
3.     Deus promete livrar o seu povo: A saída do povo do Egito seria algo sobrenatural e de fato o foi. Deus agora ia redimir, adotar e introduzir na Terra Prometida o povo de Israel. A saída do Egito foi uma oportunidade para que hebreus e egípcios tiveram de ver o poder de Deus.

·        Conclusão: Aprendemos que Deus preparou Moisés para que este realizasse sua missão de libertar o povo. Deus ainda prepara homens assim como fez com Moisés, basta você estar disposto a ser usado por Deus. se você está, não perca tempo com justificativas e diga “sim” ao chamado de Deus.