Texto
áureo: “Tudo tem a sua ocasião
própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.” Ec. 3.1
Leitura em
classe => Ec 3.1-8
1 Tudo tem a sua
ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.
2 Há tempo de nascer,
e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
3 tempo de matar, e
tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar;
4 tempo de chorar, e
tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
5 tempo de espalhar
pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de
abraçar;
6 tempo de buscar, e
tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de deitar fora;
7 tempo de rasgar, e
tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
8 tempo de amar, e
tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
- · Introdução: vivemos na “era do vazio e das incertezas” isso por causa da relativização da ética e da total rejeição à verdade absoluta. Não há mais verdade, e sim “verdades” desprovidas de qualquer sentido. Em Eclesiastes nos é mostrada a história de alguém que vive a falta de harmonia existencial que presenciamos hoje. Em outras palavras alguém que viveu como o mundo hoje prega que devemos viver, de maneira libertina e liberal. Salomão em Eclesiastes mergulha num mundo sensual e duvidoso, para descobrir que a vida sem Deus é um mergulho no vazio e uma corrida atrás do vento.
I.
Eclesiastes,
O livro e a mensagem
1. Datação do livro: Acredita-se que o livro
tenha sido escrito por volta de 1000 a. C. e pelo rei Salomão (Ec 1.1).
2. Conhecendo o pregador: Pregador
traduzido do hebraico é qohelet.
Pregador deriva de qahal, expressão
que possui sentido de reunião. A septuaginta traduziu qohelet pelo equivalente grego ekklesia,
daí o nome Eclesiastes: uma referencia a alguém que fala ou discursa.
Esse pregador foi Salomão que na sua velhice tinha uma visão bem realista da vida. Embora nas observações retratem um período de declínio politico, moral e econômico de Israel, as palavras de Salomão apontam para Deus como a única fonte de satisfação, realização e felicidade humana.
Esse pregador foi Salomão que na sua velhice tinha uma visão bem realista da vida. Embora nas observações retratem um período de declínio politico, moral e econômico de Israel, as palavras de Salomão apontam para Deus como a única fonte de satisfação, realização e felicidade humana.
II.
Discernindo
os tempos
1. A transitoriedade da vida: Tema bem claro
em Eclesiastes é o da transitoriedade da vida. Ela é efêmera, passageira. Por
isso muitos buscam satisfazer-se de várias formas, com a sabedoria, prazeres,
riquezas e por fim no trabalho. Tudo é vaidade, pois estas coisas vão passar
juntamente com a vida e sua transitoriedade.
2. A eternidade de Deus: Cerca
de 40 vezes o pregador se refere a Deus, fazendo uso do nome em hebraico Elohim, o Deus criador. Isto é
proposital, pois com frequência Salomão alude aquilo que acontece “debaixo do
sol”. O proposito disso é destacar o enorme contraste entre Deus e o homem.
Deus é eterno, onipotente, auto-existente, enquanto o homem é finito, frágil e
transitório. Por ser mortal o homem não deve fixar-se nas coisas dessa vida.
III.
O tempo e
as relações interpessoais
1. Na família: Eclesiastes nos ensina que
nossa vida é muito breve e por isso devemos aproveitar cada momento com nossa
família e desfrutar dos bens que o Senhor nos concede. Nos ensina que o nosso
lar deve ser uma permanente ação de graças a Deus e um local de celebração. Não
devemos esquecer que a família cristã não precisa de bebidas alcoólicas e
outras coisas inconvenientes para se alegrar e se divertir.
2. No trabalho: O trabalho não deve ser o
centro de nossa vida, quando assume essa posição torna-se em fadiga. A palavra
traduzida do hebraico smach é
“gozar”, evocando regozijo e alegria. Isto quer dizer que nosso local de
trabalho deve ser um lugar agradável e alegre, fruto das relações interpessoais
saudáveis.
IV.
Administrando
bem o tempo
1. Evitando a falsa sabedoria e o hedonismo: A
busca pelo conhecimento tem sido o alvo do homem através dos séculos, todavia
quem procura o conhecimento adquire consciência e percebe a sua própria
incapacidade de mudar a natureza das coisas. Nesse âmbito o conhecimento como
objeto de realização pessoal, pode conduzir à frustração.
A busca por prazer por sua vez, configura uma pratica hedonista e contrária a Deus. Muitos buscam a satisfação no álcool, nas drogas, no sexo, etc. tudo terminará num sentimento de vazio e frustração. Quem beber desta agua tornará a ter sede (Jo 4.13).
A busca por prazer por sua vez, configura uma pratica hedonista e contrária a Deus. Muitos buscam a satisfação no álcool, nas drogas, no sexo, etc. tudo terminará num sentimento de vazio e frustração. Quem beber desta agua tornará a ter sede (Jo 4.13).
2. Evitando a falsa prosperidade e o ativismo: A
falsa prosperidade constitui-se numa corrida desenfreada atrás de coisas e bens
supérfluos que com o tempo perecerão. Jesus mesmo descontruiu essa ilusão de
forma magistral em Lc 12.22-28.
- · Conclusão: Para finalizar, nosso tempo é muito curto para ser desperdiçado e devemos saber usar muito bem esse tempo. E o centro de nossa busca deve ser o Senhor, pois somente Ele é eterno e jamais vai nos decepcionar.
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