terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Lição 1 – O livro de Êxodo e o cativeiro de Israel no Egito


Texto áureo: Gn 50.25
·        Introdução: Neste trimestre vamos estudar o livro de Êxodo, e nesta lição será focada a aflição do povo durante os 430 anos que permaneceu no Egito. O povo foi oprimido, mas o Senhor havia feito promessas aquele povo, e Ele nunca esquece as suas promessas. Diante da opressão de Faraó os israelitas clamaram a Deus e Ele ouviu sua aflição e proveu um libertador. Êxodo é o livro da redenção efetuada pelo Senhor.
       I.            O livro de Êxodo
1.     Seu propósito: O vocábulo êxodo significa saída. Êxodo foi escrito por Moisés e foi escrito para registrar de forma permanente os atos históricos e redentores de Deus, e o desenvolvimento de Israel como nação.
2.     A escravidão: o livro foi escrito entre 1450-1410 a. C. e relata aflição do povo nas mãos de Faraó. De nenhuma outra forma os hebreus poderiam escapar dessa escravidão se não pelo resgate do Senhor. E aqui vemos uma semelhança entre eles e nós, porque assim como eles, nós não conseguiríamos escapar da escravidão do pecado se não fosse o poder do Pai celeste.
3.     Clamor por libertação: o povo hebreu sofrendo opressão dos egípcios clamou ao Senhor em grande angustia, e Deus ouviu o seu gemido. Em nossos dias não é diferente, o Senhor ouve as nossas suplicas e está atento as nossas dores.
     II.            O nascimento de Moisés
1.     Os israelitas no Egito: O povo de Deus foi agraciado com algumas bênçãos, e estas mesmas bênçãos Deus têm para nós, a sua igreja nos dias de hoje.
a) Frutificaram, aumentaram muito, multiplicaram-seEsse crescimento é o que nós almejamos para nossas igrejas e Escolas Dominicais, crescimento quantitativo e qualitativo.
b)
Fortalecidos fortementeEspiritualmente fortalecidos pela nossa fonte suprema e abundante de poder, o Espirito Santo.
c) A terra se encheu deles A igreja precisa se encher e se espalhar em todo o mundo.
2.     Um bebe é salvo da morte: Faraó passa a temer o crescimento dos hebreus, ordena as parteiras que matem os meninos hebreus, todavia, as parteiras eram tementes ao Senhor e desobedeceram a Faraó. O rei do Egito agora ordena que todos os meninos hebreus sejam lançados no Nilo. Tal crueldade se repete na atualidade através do aborto, necessitamos de pais verdadeiramente cristãos que velem pela vida de seus filhos. O bebe Moisés foi salvo porque seus pais eram tementes a Deus. Em um ato de fé os pais de Moisés desafiaram as ordens de Faraó e esconderam o menino em casa.
3.     A mãe de Moisés: Joquebede é um exemplo, pois utilizou cada minuto que passou ao lado de seu filho para ensiná-lo e instrui-lo no caminho correto, o caminho de Deus (Pv 22.6).
4.     A filha de Faraó: De uma maneira divinal a filha de faraó adotou o menino hebreu, indo contra as ordens de seu pai. E Deus fez a obra completa, porque Joquebede foi quem criou Moisés por determinado tempo. E nisso sabemos o bom trabalho que Joquebede fez como mãe. É do nosso conhecimento que há uma recompensa aos pais piedosos e obedientes, que Joquebede nos influencie a perseverar em ensinar, educar e conduzir os filhos no caminho da palavra de Deus (Pv 22.6).
  III.            O zelo precipitado de Moisés e sua fuga
1.     Moisés é levado ao palácio: Já foi dito que Moisés foi criado pela mãe e depois voltou ao palácio para se tornar neto de Faraó. Tudo o que aconteceu com Moisés estava no plano do Senhor, e é da mesma forma na nossa vida. O Senhor tem um plano para nossa vida e por isso não devemos desanimar.
2.     O preparo de Moisés: Moisés como neto de Faraó, frequentou as mais renomadas universidades egípcias, inclusive a de Om. Nesse tempo o Egito era uma potencia mundial. No ensino superior egípcio constavam administração, arquitetura, matemática, astronomia, engenharia, etc. esse conhecimento foi muito útil a Moisés em sua missão posterior, como libertador de Israel. Hoje não é diferente, Deus pode utilizar nossas habilidades adquiridas em beneficio da sua obra.
3.     A fuga de Moisés: Moisés tinha consciência de que era hebreu e não egípcio. Cometeu um crime para ajudar outro hebreu, mas a libertação não viria pela força do braço humano. Moisés e todo o povo deviam ver e saber que foi Deus que os libertara. E a nós, quem nos libertou da escravidão do pecado? Deus. Moisés fugiu para Midiã onde se casou com uma das filhas de Jetro, ele foi para um lugar desconhecido, tornou-se estrangeiro, mas tudo estava no plano de Deus. Talvez você tenha que ir para um lugar distante, para o anonimato, mas não tema, pois pode fazer parte do seu treinamento e Deus é contigo.
Conclusão: Nesta lição vemos que Deus tem um plano definido para cada um de nós, e é nosso dever obedecer a Deus, mesmo com as nossas imperfeições. E só conseguimos fazer isso pela poderosa presença do Espirito Santo.
 

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Lição 13 – Tema a Deus em todo o tempo

Texto Áureo: Este é o fim do discurso; tudo já foi ouvido: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é todo o dever do homem.” Ec 12.13

Leitura Bíblica em Classe=> Ec 12.1-8
1 Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos em que dirás: Não tenho prazer neles;

2 antes que se escureçam o sol e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva;

3 no dia em que tremerem os guardas da casa, e se curvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas,

4 e as portas da rua se fecharem; quando for baixo o ruído da moedura, e nos levantarmos à voz das aves, e todas as filhas da música ficarem abatidas;

5 como também quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho; e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e falhar o desejo; porque o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadores andarão rodeando pela praça;

6 antes que se rompa a cadeia de prata, ou se quebre o copo de ouro, ou se despedace o cântaro junto à fonte, ou se desfaça a roda junto à cisterna,

7 e o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu.

8 Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.”
·        Introdução: Salomão conclui seu ensino fazendo vários contrapontos sobre os distintos momentos da vida. Faz uma reflexão de trás para frente, ao falar da juventude faz uma analise realista velhice e outros exemplos citados na lição.
                               I.            Uma verdade que não pode ser esquecida
1.     Somos criaturas: Salomão, através da expressão ”lembra-te do te criador” quer nos trazer a memória que somos criatura e que há um Criador. E isso deve ficar fixo em nossa mente.
2.     Há um Criador: costumo dizer que o homem tem uma visão engrandecida de si mesmo, e a lição nos ensina que somo criaturas modeladas por Deus. Somos temporais e Deus eterno, o Senhor é o Criador e a Ele devemos nossa existência, portanto a partir dessa compreensão podemos encarar a vida com mais humildade e prudência.
                             II.            Os dois grandes momentos da vida
1.     A juventude: Discorrendo sobre a juventude, que é o estágio da vida onde estamos no auge do vigor, o Pregador faz uso de várias metáforas para mostrar a fragilidade e a finitude humana. O pregador através de suas figuras de linguagem demostra que na mocidade as pessoas não se preocupam com lembranças, conforme a lição.
2.     A velhice: Em Eclesiastes a velhice aparece como o ultimo estágio da existência, a partir dessa visão o pregador passa a fazer contrastes entre os dois estágios. De forma metafórica mostra que juventude e velhice são bem diferentes e como a velhice expõem a nossa fragilidade, e que somos  sujeitos a quebrar a qualquer momento.
                          III.            As diferentes dimensões da existência humana
1.     Corporal: Aqui é reforçada a questão da finitude humana e nos é explicada que nossas vivencias, experiências, sentimentos e fatos experimentados nessa vida só são possíveis por meio de nossa dimensão corporal.
2.     Espiritual: O capitulo 12 de Eclesiastes é um contraste entre o temporal e o eterno, e bem sabemos que o homem possui uma dimensão espiritual (Ec 12.7b) onde “espirito” é a parte imaterial do homem. Mas o que é importante frisar é que devemos cuidar do espiritual da mesma maneira que cuidamos o material; possuímos duas dimensões todavia estas não são independentes entre si.
                          IV.            Prestando contas de tudo
1.     Guardando o mandamento: Nos é dito aqui a necessidade de ter uma vida com regras e de guardarmos a Palavra de Deus no nosso coração.
2.     Aguardando o julgamento: Nas ultimas palavras do livro, há uma séria advertência sobre o julgamento que todos nós iremos enfrentar. Nossas obras, ações e intenções serão avaliadas por Deus, pois para Ele os valores nunca mudam. Chegará o dia de prestação de contas de todos os homens e isso não é para intimidação e sim para que vivamos com responsabilidade diante de Deus e da sociedade.

·        Conclusão: A vida é um constante contraste, é efêmera e fugaz, por isso devdemos procurar vivê-la da melhor forma possível. Enfim, tema a Deus em todo o tempo. Só assim seremos felizes.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Lição 12 – Lança teu Pão Sobre as Águas

Texto Áureo: Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.” Ec 11.1

Leitura Bíblica em Classe => Ec 11.1-10
1 Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.

2 Reparte com sete, e ainda até com oito; porque não sabes que mal haverá sobre a terra.

3 Estando as nuvens cheias de chuva, derramam-na sobre a terra. Caindo a árvore para o sul, ou para o norte, no lugar em que a árvore cair, ali ficará.

4 Quem observa o vento, não semeará, e o que atenta para as nuvens não segará.

5 Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da que está grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.

6 Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retenhas a tua mão; pois tu não sabes qual das duas prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão, igualmente boas.

7 Doce é a luz, e agradável é aos olhos ver o sol.

8 Se, pois, o homem viver muitos anos, regozije-se em todos eles; contudo lembre-se dos dias das trevas, porque hão de ser muitos. Tudo quanto sucede é vaidade.

9 Alegra-te, mancebo, na tua mocidade, e anime-te o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas Deus te trará a juízo.

10 Afasta, pois, do teu coração o desgosto, remove da tua carne o mal; porque a mocidade e a aurora da vida são vaidade.”

·        Introdução: Anteriormente estudamos a total imprevisibilidade da vida, vimos que ela tem seus altos e baixos e que por vezes não tem explicação e nem lógica. Nesta lição, entretanto, abordaremos a postura que o pregador tomou diante de Deus, em relação às questões da vida. Aqui o Senhor nosso Deus estará como o centro da nossa vida.
       I.            Vivendo com um Propósito
1.     Tomando uma atitude: Nesta lição muito falaremos sobre ação e tomada de atitude, bem como de decisão. Podemos dizer que Salomão nos ensina a tomar atitudes que glorifiquem a Deus, que o deixe orgulhoso como nosso Pai. Salomão está nos chamando a nos movimentar para Deus.
2.     Evitando a Passividade: Como já foi mencionado antes, esta lição é um profundo chamado a ação. Aqui nos é confrontada nossa postura contemplativa diante das misérias e dificuldades alheias. É necessário fazer o bem, fazer algo pelo próximo.
     II.            Vivendo com Dinamismo
1.     A imobilidade da arvore caída (vivendo do passado): Aqui voltamos a temática tão corriqueira em Eclesiastes a imprevisibilidade da vida. Nossa vida é um turbilhão e tem seus momentos ruins, então o que fazer? Olhar para o passado certamente que não, tenhamos em nossa mente que jamais vamos poder mudar o que já foi feito, temos de enfrentar o futuro que nos aguarda com fé e coragem. Somente assim vamos nos libertar das experiências passadas.
2.     O Movimento do Vento e das nuvens (vivendo o presente): Mais uma vez somos chamados a fazer nossas escolhas, deixar nossa zona de conforto, parar de nos queixar e tomar uma decisão firme e sábia. Temos que nos convencer da necessidade de abandonar a passividade e a inércia, não podemos assistir nossa existência passar sem realizar nada de concreto.
  III.            Vivendo com fé e esperança
1.     Plantando a semente: Plantar é uma ação, logo não podemos estar inertes (em repouso). Aqui através da metáfora o pregador transmite a ideia de semear a vida, plantar a semente. É na existência que geralmente colhemos aquilo que plantamos. A metáfora também pode ser entendida como uma trajetória de trabalho árduo e difícil, pois a vida é dura, seca e arenosa.
2.     Germinando a semente: Germinar a semente não nos compete, primeira coisa que devemos nos lembrar após semear. Mas ainda que nós não façamos a semente germinar é urgente que perseveremos em nossa parte que é semear, aguardando com fé e esperança que a semente vá germinar. Como agricultores do Reino de Deus façamos a nossa parte para com essa sociedade em decadência, lancemos a genuína semente da Palavra de Deus no coração de toda a criatura humana. E o Espirito Santo se encarregará de fazer a parte dele.
  IV.            Vivendo com Responsabilidade
1.     Fazendo escolhas responsáveis: Aqui é uma exortação direta aos jovens que são convidados a aproveitar a vida, mas de forma a orgulhas o Pai celeste, se portando como pessoas responsáveis e tementes a Deus.
2.     Assumindo as consequências: “Toda ação gera uma reação” esta máxima é proveniente da física eu acho, o fato é que ela se aplica muito bem ao que é dito na lição. Podemos adaptar esse texto para “Toda ação gera uma consequência” por isso devemos viver de forma responsável e santa. Também nos é esclarecido que viver com intensidade não é agir desregradamente, mas glorificar a Deus. os jovens são convidados a viver com intensidade, no sentido de honrar a Deus, são convocados a glorificar a Deus com o seu testemunho, pois de tudo Deus nos pedirá conta.

·        Conclusão: esta lição foi um intenso e incansável convite à ação, uma resposta a nossa rotina, nossa zona de conforto, nossa inércia, nossa passividade e nossa postura contemplativa. É um convite a mergulharmos na fé e agir de acordo com a vontade de Deus, não temendo as dificuldades que virão. Vamos deixar nosso Deus orgulhoso com nossa atitude, então glorifiquemos ao Senhor com a nossa existência.

Lição 11 – A Ilusória Prosperidade dos Ímpios

Texto Áureo: Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao mau, ao puro e ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.” Ec 9.2

Leitura Bíblica em Classe:
1 Deveras a tudo isto apliquei o meu coração, para claramente entender tudo isto: que os justos, e os sábios, e as suas obras, estão nas mãos de Deus; se é amor ou se é ódio, não o sabe o homem; tudo passa perante a sua face.

2 Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao mau, ao puro e ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.

3 Este é o mal que há em tudo quanto se faz debaixo do sol: que a todos sucede o mesmo. Também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade; há desvarios no seu coração durante a sua vida, e depois se vão aos mortos.

4 Ora, para aquele que está na companhia dos vivos há esperança; porque melhor é o cão vivo do que o leão morto.

5 Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento.

6 Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.”
Ec 9.1-6

·        Introdução: O tema da aparente prosperidade dos ímpios é comum no Eclesiastes e o próprio Davi já versou sobre esta temática. Salomão observa que nesta vida os injustos parecem levar vantagem sobre os justos, porém quando nivelados por Deus constata-se que ambos terão o mesmo fim, isto é, a morte. Mas ainda é preferível ser sábio a agir como um tolo, pois seremos medidos pelos padrões de Deus, não pelas circunstancias da vida.
              I.            Os Paradoxos da Vida
1.     Os Justos Sofrem Injustiça: Os perversos parecem sempre estar prósperos e seguros e os justos sempre sofrendo, como parte de sua rotina cotidiana. Mas é preciso lembrar que esses sofrimentos, esses revezes fazem parte do nosso aperfeiçoamento espiritual, fazem parte do nosso processo de santificação e de moldagem. Estar passando por dificuldades não significa que nossa fé está fraca ou que nos encontramos em pecado, mas que estamos sendo moldados como vasos nas mãos de Deus, estamos sendo aperfeiçoados para vermos a Deus como Ele é.
2.     Os maus prosperam: 1º A espiritualidade de uma pessoa não pode ser medida pelo que ela possui; 2º A régua da eternidade nos medirá tomando como critério a fidelidade a Deus; 3º A prosperidade bíblica vem como resultado de um relacionamento sadio com Deus e independe de alguém ter posses ou não. Em síntese ser prospero não é “ter”, mas “ser”. Ser amigo de Deus, ser salvo isso sim é ser prospero.
           II.            A Realidade do Presente e a Incerteza do Futuro
1.     A Realidade da Morte: “Esta é a tua porção debaixo do sol” É no cotidiano que expressamos nossa existência e percebemos nossa finitude, percebemos que somos efêmeros. Sob o sol constatamos a verdade implacável da morte, tanto para quem ser a Cristo quanto para quem não o serve! A sentença já foi dada, é a mesma para todos e essa realidade da morte torna o futuro incerto. Todavia em Cristo nós temos a vida eterna, essa é a nossa fé, nossa esperança e o nosso futuro.
2.     A Certeza da Vida Eterna: Eclesiastes é um livro puramente existencial. Sua temática preenche apenas as coisas “debaixo do sol”, ou seja, desta vida. No Eclesiastes, quem está do lado de lá da eternidade não participa do lado de cá da existência. Desta forma “os mortos não sabem coisa nenhuma” (Ec. 9.5). Isto porque eles pertencem à outra dimensão onde nem mesmo o sol é necessário.
         III.            A Imprevisibilidade da Vida
1.     As Circunstancias da Vida: Catástrofes naturais e vicissitudes sociais ocorrem em lugares habitados quer por ímpios quer por crentes piedosos. Todos nós estamos sujeitos aos infortúnios da vida. Afinal de contas o mundo está em decadência, mas lembremo-nos de que em todas as circunstancias Deus se faz presente.
2.     Aproveitando a Vida: Cientes de que teremos dissabores na vida, o que fazer a respeito? Mergulhar no pessimismo ou nos tornar indiferentes aos problemas? Salomão sabia que esta vida não era fácil e nem justa, ele não negou esse fato e também não fugiu dessa realidade. Ao contrário o Pregador s incentiva a viver e desfrutar daquilo que nos foi dado como porção. Em Cristo somos chamados a viver a verdadeira vida, conscientes de sua finitude terrena, mas esperançosos quanto sua eternidade celeste.
        IV.            Vivendo por um Ideal
1.     A Morte dos Ideais: Nossa sociedade tem perdido os seus ideais, uma das marcas dos dias atuais é a relativização do absoluto, onde cada individuo vai buscar uma verdade para si. O resultado é o que vemos hoje, pessoas individualistas apenas preocupadas consigo mesmas e desinteressadas pelo próximo.
2.     Vivendo por um Ideal: Todos sabemos que as boas ações nem sempre são reconhecidas, todavia devemos ter um ideal que esteja alicerçado em Deus. Em nossa sociedade atual relativista e vazia de idealismo, não há garantias de reconhecimento por sermos honestos, justos e retos, nada nessa sociedade garanti que seremos reconhecidos por vivermos os valores morais e espirituais bíblicos. Porém existem ideais dignos de serem preservados e defendidos.

·        Conclusão: A “vida debaixo do sol” mostra-se como ela realmente é. Cheia de obstáculos e paradoxos, mas a vida precisa ser vivida. Para evitarmos as armadilhas do pessimismo e do indiferentismo, devemos viver a vida a partir da perspectiva da eternidade. Assim perceberemos que existem ideais dignos pelos quais devemos lutar. E de forma alguma podemos nos esquecer de viver a nossa vida de maneira a glorificar a Deus.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Lição 10 – Cumprindo as Obrigações Diante de Deus

Texto áureo: Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. O que votares, paga-o.” Ec 5.4


Leitura Bíblica em Classe => Eclesiastes 5.1-5:
“1 Guarda o teu pé, quando fores à casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos; pois não sabem que fazem mal.

2 Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma na presença de Deus; porque Deus está no céu, e tu estás sobre a terra; portanto sejam poucas as tuas palavras.

3 Porque, da multidão de trabalhos vêm os sonhos, e da multidão de palavras, a voz do tolo.

4 Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. O que votares, paga-o.

5 Melhor é que não votes do que votares e nao pagares.

  • ·       Introdução: A lição visa fazer uma reflexão quanto ao estilo de vida do adorador. Conscientizá-lo de seus direitos e obrigações, principalmente suas obrigações diante de Deus. Buscaremos compreender que nossas obrigações não se limitam a nossa comunidade religiosa (denominação a qual pertencemos), mas também ao universo que Deus criou.


                   I.            Obrigação e Devoção

1.    Obrigações de natureza político-social: “Primeiro a obrigação, depois a devoção”. Aqui, há um dualismo que separa a vida social da vida espiritual, como se ambas fossem duas dimensões distintas. O que não está de acordo com a perspectiva bíblica (Ec 8.2). A verdade é que vivemos em uma nação que possui seus defeitos, todavia não podemos nos queixar dela, pois ainda nos preserva a liberdade religiosa. Somos cidadãos desta nação e temos deveres para com ela, e não podemos nos eximir-nos deles. Essa consciência cívica deve estar baseada na Bíblia.

2.    Obrigações de natureza religiosa: Todos nós somos conhecedores de nossas obrigações religiosas, ou seja, para com Deus. Temos que ter toda a reverência ao Senhor e a sua casa.

                 II.            Obrigações ante a santidade de Deus

1.    Reverência: Já mencionamos a reverência aqui, todavia agora nós entraremos no sentido da liturgia, da forma como o culto ocorre e flui. Liturgia vem do grego leitorgeo para designar serviço. Salomão nos adverte quanto ao cuidado que temo que ter ao entrarmos na casa de Deus, algo que em nossos dias tem sido pouco observado. Podemos entrar no mérito da educação e do respeito que de ser transmitido para as crianças dentro do ambiente familiar. Pois já aconteceu de crianças fazerem fezes em cima da tampa da privada. E por mais que sejam crianças devem ter reverência e temor a Deus.

2.    Obediência: Quanto à obediência nos referimos aos legalistas, que decoram um conjunto de regras, mas não atentam ou não compreendem os princípios que os fundamentam. Em Eclesiastes fica bem claro que Deus não tem interesse pelo sacrifício em si e sim na obediência aos princípios que o regulamentam.

              III.            Obrigações frente à transcendência de Deus

1.    Deus, o criador: O Deus criador se distingue da própria criação, e isso é denominado transcendência de Deus. Deus está além de suas criaturas, mas pode humanizar-se como já o fez. O homem, porém, não pode tornar-se divino.

2.    Homem, a criatura: O homem foi criado por Deus, ele não surgiu do acaso de uma mistura acidental de elementos naturais. E ainda Deus se revelou a nós, manifestou suas vontades e seus atributos e através de Jesus nos proporcionou escape da morte eterna, a salvação.

             IV.            Obrigações Diante da Imanência de Deus

1.    Deus está próximo: O Pai celeste não é um Deus distante que após criar o mundo ausentou-se dele! Deus apesar de se distinguir de sua criação se relaciona com ela, participa dela e nela intervém. A proximidade de Deus com o homem deve fazer-nos melhores crentes e pessoas.

2.    O valor das orações e votos: Deus se relaciona com sua criação e o homem também tem seus meios de se comunicar com Deus, através das orações, súplicas e votos. Este ultimo era mais frequente em outros tempos, hoje em dia é mais comum vermos um propósito do que um voto. Todavia o compromisso em cumprir ambos é algo que diante de Deus ultrapassa gerações.


  • ·       Conclusão: A adoração bíblica e verdadeira tem obrigações a serem cumpridas. Obrigações estas que estão diante de Deus e dos homens, e para vivermos uma vida espiritual completa temos que ter um mente as responsabilidades que a acompanham.